Inclusão da Perspectiva Feminina no Currículo Escolar para Combater o Machismo

Em virtude da ampliação do discurso de ódio na sociedade brasileira potencializando a misoginia, machismo e sexismo, o governo federal promulgou a Lei 14.986/24 obrigando abordagens femininas no currículo escolar. Com objetivo de resgatar as contribuições, vivências e conquistas das mulheres, torna o ensino mais igualitário, desconstruir estereótipos de gênero, fomentar respeito e admiração por mulheres. A Lei inclui abordagens femininas nas áreas de ciências, arte, cultura, economia, política e história.

Projetos

DARC LENE BRAGA PEREIRA

"Darc Lene Braga Pereira possui graduação em História pela Universidade Estadual do Piauí (2003) e graduação em Serviço Social pela Universidade de Brasília (2017). Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica pelo Instituto Federal do Goiás (2022). É professora da Educação Básica no Centro de Ensino Fundamental 02 de Brasília. Participa do Núcleo de Pesquisas e Estudos em Educação e Formação de Trabalhadores (NUPEEFT) - Câmpus Goiânia/IFG. E-mail: darclene@gmail.com Lattes: http://lattes.cnpq.br/6682626363815473"

Vozes Femininas: vivências, lutas e conquistas

Reconhecer o protagonismo feminino como construção social necessária para a formação cidadã ativa, por meio do qual ações concretas de referências femininas, dentro da comunidade escolar e para além dela, possam estimular e ancorar transformações de uma sociabilidade pautada na equidade de direitos.

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GLAUCIA PALOMA DUARTE DOS SANTOS

"Professora de Língua Portuguesa no CEM 02 de Ceilândia, especialista em Patrimônio, Direitos Culturais e Cidadania (UFG); especialista em Linguística Aplicada (UFMS); graduada em Pedagogia (UEG); graduada em Letras (Faculdade Michelangelo). Venci alguns concursos de redação com meus estudantes, dentre eles o Concurso de Redação e Desenho do Sinpro (2018), e a OBSMA (2022). Participei do SESI LAB Delas, um programa de iniciação científica para meninas. Apaixonada por literatura, levo a militância pela leitura e pela escrita como causa da minha vida, por isso mesmo, valorizo a pesquisa e a participação, cada vez mais expressiva, de mulheres e meninas na ciência. Quanto mais diversa, melhor será a educação e, por conseguinte, a ciência."

Museu e Escola – Por mais Meninas na Ciência

Projeto de iniciação científica fruto da parceria do Museu SESI LAB e de 5 escolas públicas, o Sesi Lab Delas oportunizou que as estudantes do Centro de Ensino Médio Taguatinga Norte, sob orientação da professora Glaucia Santos, produzissem um cordel de educação ambiental: O Lobo-Guará e a Maria Botânica no Fogaréu do Cerrado.
As experiências vivenciadas transformaram a vida de todas as participantes do projeto e provaram que quanto mais diversa, mais a ciência cumpre o seu papel social.

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MARIA LUCIA ALVES DA SILVA

"Sou Maria Lucia Alves da Silva, Psicóloga e professora concursada do Governo do Distrito Federal – GDF/SEE, atualmente atuando no CCMDF – CED 416 de Santa Maria-DF, onde leciono Sociologia. Minha formação é diversificada, com graduação em Filosofia e Psicologia, além de habilitação em História, Sociologia, Atividades e Projeto de Vida. Possuo especialização em Educação Especial e sou autora do artigo científico "A Religião Na Perspectiva Psicanalítica". Como delegada sindical, defendo os direitos dos professores e estudantes, promovendo justiça e inclusão. Minhas viagens pela Europa e o intercâmbio cultural dos meus filhos refletem minha abertura cultural. Filha de uma família numerosa do sertão nordestino, sou a mais bem-sucedida nos estudos, inspirando outras a alcançar seus objetivos. Dedico esta biografia àqueles que justificaram sua ausência antes mesmo de partir."

Sombras Que Falam

O Projeto Sombras Que Falam, sob a supervisão do Professor Jades Daniel e orientação da Professora Maria Lucia Alves, visa explorar e celebrar as vivências e conquistas das mulheres na sociedade e comunidade escolar do CED 416 em Santa Maria-DF. Alinhado à Lei 14.986/2024, que promove a equidade de gênero, o projeto é realizado durante os intervalos escolares, oferecendo um ambiente seguro e acolhedor para discussões.

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Literatura em Movimento: As Mulheres no Esporte

Promover a leitura e a prática de ginástica entre as alunas, destacando a importância das mulheres no esporte através da literatura.

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DANIELLE MENDONCA SOUSA FERREIRA

"Mestre em Educação pela Universidade de Brasília pela linha Profissão Docente Currículo e Avaliação. Professora da Educação Básica e Ensino Superior. Professora de Língua Portuguesa com ênfase em Redação Discursiva para Concursos Públicos e Certames. Formadora de Professores com experiência na Escola de Formação e Aperfeiçoamento da Secretaria de Educação do Distrito Federal (EAPE). Professora do Ensino Superior com experiência na graduação e pós-graduação no Instituto Federal de Goiás e na Escola de Ciências da Saúde do Distrito Federal com ênfase na orientação de Trabalho de Conclusão de Curso. Atuou como gestora de Unidade educacional, coordenadora central na Subsecretaria de Avaliação e Acompanhamento da Secretaria de Educação, como supervisora e coordenadora pedagógica nas instituições de ensino da rede Distrital educacional. Participou do grupo de pesquisa da Universidade de Brasília -Prodocência e do Observatório de Educação Básica da mesma Universidade."

Mulheres que marcaram a minha história

O projeto aconteceu no CEF 18 de Ceilândia no ano de 2018 com turmas de 8º e 9º anos nas em que estava lecionando língua portuguesa. Foi no início do ano letivo para um momento crítico e reflexivo da luta contra a violência. Como proposta de trabalho, sugeri aos estudantes um tema de memorial descritivo: As mulheres que marcaram a minha história. Antes disso, fizemos rodas de conversa sobre o assunto com a chamada e representatividade da mulher na humanidade, em cada sociedade, comunidade, família e história pessoal. Fiz uma parceria com o professor de história para alinharmos os dados históricos sobre o assunto. Os estudantes tiveram um prazo para a escrita do memorial e auxílio para a escrita tendo em vista que é um texto não tão usual. Após a escrita e leitura, fizemos uma apresentação voluntária em formato de roda de conversa para apresentação dos relatos que foi um momento emocionante para todos.

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ZENILDA VILARINS CARDOZO

"Zenilda Vilarins Cardozo, professora aposentada da Secretaria de educação do Distrito Federal desde 2020. Graduada em pedagogia, especialista em gestão e supervisão escolar. Trabalhei 34 anos na educação, sendo 25 na Secretaria do DF. Cantora de música popular brasileira (OMB 9054), cantei em diversos palcos da cidade e também em outros estados. Atualmente escritora, tenho 3 livros lançados: Preta de Greve e as sete reivindicações; Preta ainda de greve (Lei Maria da Penha) e Meu menino colorido. Optei por uma literatura que contempla pautas sociais urgentes, falo de educação antirracista, representatividade da mulher negra em espaços de poder, combate à violência conta a mulher, LGBTfobia, entendo que a literatura precisa contemplar as representações sociais do momento e contribuir para a reflexão e debate em buscas de mudanças significativas. Percorro escolas realizando esse trabalho por entender que esse espaço é um chão importante para ecoar essa voz. Estou presidente da AGL (Academia Gamense de Letras), ocupando a cadeira de número 20."

A voz da Pérola Preta

A voz da Pérola Preta, tem como base dois livros infantis cuja personagem, vivência situações de racismo, percebe a falta de representatividade da mulher negra em espaços de poder, conhece a Lei Maria da Penha e identifica mulheres do seu convívio que sofrem violência. Pautada no tripé: informação, resistência e reivindicação, torna-se uma ativista e parte para uma missão de conscientização. Defendendo a importância de uma literatura que contempla pautas sociais urgentes, percorro as escolas, promovendo o debate, com os docentes e também com os estudantes.

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